Primeiro laboratório remoto, autônomo, de pesquisas do Brasil no Centro da Antártica, o módulo científico Criosfera 1 foi idealizado e tem a coordenação científica da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)/LARAMG, com o apoio do INCT-Criosfera, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Tem como principais colaboradores: UFRGS,CBPF, UFPR, USP, FARUGS, FAPERJ, FINEP e SECIRM. Para as novas missões de 2025 e 2026 conta também com as parcerias com o apoio do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento e Inovação da Ambipar e da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

O Criosfera 1 foi instalado em 2012, a 2.500 km ao sul da Estação Antártica Brasileira Comandante Ferraz. É uma plataforma científica autossustentável, que utiliza apenas energias solar e eólica para suprir toda sua demanda de energia necessária aos seus equipamentos de pesquisa, que operam o ano inteiro: uma estação meteorológica, sensores de radiação UV-A e UV-B, deposição de neve, ozônio, gases do efeito estufa, aerossóis e radiação cósmica (múons). Permite investigar o impacto a dinâmica das massas de ar antárticas, que formam parte das frentes frias que afetam a produção agrícola no Brasil, e a evolução da perda de massa de gelo, responsável pela elevação do nível dos oceanos.

Na missão 2025/26, o Criosfera 1 será realizará um feito inédito e inovador ao realizar da a primeira Missão Científica a Antártica com Carbono Neutro da Antártica, que levou em consideração um estudo minucioso de levantamento das emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa) em de todas as etapas da missão, incluindo transporte, insumos, alimentação e dias de permanência na Antártica. algo inédito e inovador. Essa neutralização foi verificada e auditada pela ABNT e será compensada duas vezes: uma pelo plantio de árvores nativas pela ONG Reserva Ecológica de Guapiaçu (REGUA) e outra por Créditos de Carbono adquiridos de REDD+ pela plataforma Blockchain Ambify da Ambipar com Certificado Internacional.

Durante a missão antártica, a equipe terá a missão de realizará a manutenção de todos os sensores de monitoramento do Criosfera1, utilizará um novo abrigo para a habitabilidade, a troca das turbinas de energia eólica, a instalação de novos sensores e a realização do primeiro teste funcional de umaestufa desenvolvida para cultivo de alimentos de rápido crescimento, com o objetivo de auxiliar na geração de alimentos consumidos pelos cientistas em missões futuras quando testaremos seu todo o sistema de isolamento térmico, montagem, sensores, lâmpadas UV, umidificação e estanqueidade.

Será uma missão repleta de inovação, inspiração e ciência!